Friday, September 18, 2009

Às Estrelas

O vento grassa assobiando,
arranhando as janelas da alma,
desta alma que a espera
de uma luz está.
Olhando para o céu, imagino
um plantador de estrelas,
aquele das reminicências do passado,
aquele que constrói plantações de realidade.
Mas sempre a espera de algo que brilhe,
de algo que possa de alguma forma
fazer a sua alma se levantar de novo.
Às estrelas revelo sonhos, que sabem
por onde vão os caminhos meus.
Eu me deixo ir, me deixo vagar.
Deixo-me levemente apreciar esse trajeto,
e tudo aquilo quanto eu quis escrever ou
falar as estrelas brilharam em meu lugar.