Este blog é para todos os admiradores de bons poemas, boa música, literatura,artes,história,filosofia, teologia, astronomia, física, metafísica, ciências etc. Sejam todos benvindos. Welcome, Bien venidos!
Tuesday, December 12, 2006
Coisas compradas
Para o sumo prazer humano,
Essa eterna busca pela insensatez e
De prazeres vagos seja no cotidiano
Seja na "contra-mão" da correnteza
É que nos arrasta para o real e verdadeiro
E nos mostra o nosso lugar...
Sempre incrível, coisas belas
E de valor, comece por ti hoje...
Tuesday, November 28, 2006
Desconstruindo
Do desejo negativo
Como ponto de partida
Do estilo fotografado,
Fazendo moda em chamas
E adaptar ao global para
Brilhar ilimitada com a
Exposição desconstruindo
Tendências do mundo real
Friday, November 24, 2006
Redundância Feminina
De paixão tocante,
Realça sensualidade em si.
Redundância feminina,
De sedução arfante
Extasia quem a coite aí.
Verte-se em espasmos
E em jactância se desfaz,
Sorriso de Vênus.
Cíclica gira tudo em seu redor,
Deturpando o pensamento, que
Desavisado constante lhe é.
Wednesday, October 25, 2006
Álibi
Devagar velo seu sono.
Qual anjo dorme profundamente,
Mas me descuido ao sair e vejo
Os móveis rolarem pelo chão.
O barulho estridente não a acorda.
Mas desperta minha consciência
E meu coração aos pulos se espedaça
Em fragmentos de memórias
Latentes e ainda quentes como o sangue
Fremente a pulsar em nossos corpos.
Inconsciente ela dorme seu sono cor-de-rosa
E eu vivo meu pesadelo negro
Naquele quarto gelado, naqueles lençóis
Que agora só me traem.
Na morte fatídica do nosso amor,
Como que a reviver uma novela
Um melodrama canibal que sorve
Meu arrependimento, como único
Culpado pelo assassínio de nós dois.
Esse sono profundo e tenro é o meu
Álibi de que não sou tão inocente assim.
Thursday, October 05, 2006
Afaste-me da Chuva
Pois sua água impregna todo meu ser.
Fazendo me encharcar de si e assim
Ficar com todas as suas impressões.
Afaste-me da chuva, pois ela limpa tudo,
E eu não quero que ela me lave da fúria.
Nem tão pouco que me lave por inteiro,
Porque vai apagar muita coisa e ainda molhar-me
Afaste-me da chuva, que ela é prejudicial,
Essa chuva poderá deixar-me mais puro,
E fazer-me repensar a minha vida.
Afaste-me da chuva, porque ela não pode
Fazer-me mais feliz, nem pode transformar
Este dia nublado em dia pleno de pura luz.
Wednesday, October 04, 2006
Pontes
Emenda de dois lados opostos que se interpõem,
Unindo-se em uníssono e único semi elo,
Em todas as pessoas que passam por mim,
Vejo-as como pontes pois ligaram-se a mim
Por algum motivo que até então eu desconhecia.
Mas que hoje são inseparáveis de minhas lembranças
De minhas experiências, pois, foram pontes para
Outros caminhos por onde trilhei.
Muitas dessas pontes já não existem mais,
Outras foram tranformadas em material mais sólido,
Com o passar do tempo se eternizaram como
Ferro em minha existência e hoje, de vez em quando
Cruzo novamente algumas dessas pontes e
Transportando-me de novo à quem me foi e é muito precioso
Refazendo trajetos que outrora caminhei.
Thursday, September 28, 2006
Pedra no rim
Tramando seu plano diabólico.
Maquiavélica, escondera-se até então,
Para devagarinho fazer-me sofrer e
Com tamanha perfídia, começou a dar
Sinais de que vinha para incomodar, pois,
Esta é a sua função causando dor e discórdia.
Primeiro prostra-me por terra e abate-me a fronte.
Depois golpeia-me com veemência por trás.
Seu maior prazer: imitar as ondas do mar
Ora vai, ora vem, ora vai, ora vem...
Cerceia minha razão, anestesiando-me com seu veneno,
Áspide traiçoeira, eis que vou lhe mostrar
Quem é mais forte.
Verás se não esmago-te.
Questa maledita!
Tuesday, September 26, 2006
Silêncio
Que exacerbado de tanto barulho se recolhe no íntimo
E ali se cala para ouvir-se a si mesmo, o sussurro
Em forma de eco psicológico a gritar suas dores e queixumes
Espanta-se quem nunca parou para ouvir,
Assusta-se o mais recolhido dos monges, ao ouvir estes sinais
Da alma que dilacerada e macerada não agüenta mais.
O atroz sentimento de indiferença por si mesma..
Quando a resignação não ensimesma o ente calante
E a fúria guardada explode com toda força se fazendo notar.
E finda num estrondo de paz estonteante e orgásmico se
Misturando com o bem estar de ferida curada e agora notada
Que vai seguir seu caminho mais feliz.
Monday, September 25, 2006
Rubra Rosa
que brota do caule da paixão,
com suas verdes folhas espalmadas
carregando o broto que do ventre emerge,
suscitando vida e esplendor.
Rubra rosa que faz da terra fértil
o seu alicerce, cerceando a raiz da morte que
lhe interrompe a muda contra o qual
o tempo como um algoz se lhe aplaca.
Rubra rosa que resgata a alegria perdida,
preenchendo as noites de insônia
na sua insígnia faz rememorar o amor.
Rubra rosa cuja beleza encanta o simples
e dobra o ignóbil em sorrisos de arlequim,
revestindo minha vida de novo em mim.
Caminhos pelos quais andei
Temeroso como a caça afujentada.
Vias de nuvens no chão tateei
Nos trajetos de noite aluada.
Vou com meus pensamentos e só
Pensando em você ao longe estar.
Minhas idéias se transformam em pó
No limiar de meu sofrer e pesar.
Que a estrela-guia me transporte
Ao teu coração e que eu tente.
Não chorar em te ver tão forte,
Ainda que meu sorriso a ti atormente.
No brilho de seus olhos me espelho
Da alegria contida em te encontrar
Na alegria desse teu sorriso vermelho
Tua boca ardentemente beijar.
Sentir teu afago e o carinho seu
As palavras arderem como pimenta
Dize-me porque fui embora do teu
É que de ti não agüentei a tormenta.
Libertação
carregava um peso nas costas.
Uma alegria em lugar onde
Já esteve cheio de tristeza.
Acho que vivi muito tempo,
Como se não mais sentisse.
E senti muito por tanto tempo,
Sem nem ao menos viver.
Mas agora sou feliz,
Porque antes não o era.
Sem perceber nesse tempo todo,
que o importante realmente é estar
bem primeiro comigo mesmo e depois
com o todo.
E eu fazia justamente o contrário.
Vivia abstratamente aquilo que havia
de concreto em minha vida.
Agora não, vejo tudo muito claro.
Sinto tudo como realmente o é.
Sou feliz assim.
Friday, September 22, 2006
Dadaísmo
com inspiração interior
em alta velocidade.
Porque tudo que é verdade
está em álbum,
em forma de vila de paisagens.
Quando elas
desvendando palavras
E o mundo futuro.
Em vida vazia
Que são fotos
de cadeira
Procure entender o compromisso
com equilíbrio em
reflexos vermelhos.
Na rua os encontros
e ritmos são desculpas
para ação e reação.
Difícil é o desafio
e achar a saída.
Thursday, September 14, 2006
Nada a dizer
Nada a dizer
Nada a dizer
Nada a dizer
Nada a dizer
Nada a dizer
Nada a dizer
Nada a dizer
As horas
Marcando o tempo que me sufoca,
e prende-me às angústias que são atemporais.
Cada segundo que se passa, é um tempo
Irrecuperável ante a vida que vai-se prostrando,
Incansavelmente, mas esbaforindo com a respiração
Arfante da longa jornada travada.
E os olhos esmiuçam esse ponteiro atroz,
que corre veloz como os felinos nas pradarias
Em livres caçadas pela sobreviência.
Assim vão-se as horas crispando o novo minuto
Que não arrefece,não desiste e não volta atrás.
Tuesday, September 12, 2006
Entrelinhas
Tentar fazer você entender,
Através das sutilezas o que quero dizer.
Aliás o que digo, que mostro e faço...
Nada, você nem nota.
Onde colocou o seu olhar que não aqui.
Como você tem o dom de não perceber
O que digo, que estou sempre aqui.
E eu digo com os olhos o que as palavras
Não alcançam, arrisco em gestos,
Almejando platonicamente fazer você olvidar
Sair do mundo das sombras,
Se diretamente não percebe, quem sabe,
Nas entrelinhas eu consiga.
Existe algo que você deve saber,
Talvez até já saiba, mas é preciso
Interpretar o que está no meio disso tudo.
Thursday, September 07, 2006
Espelho
E no reflexo invertido
Vi um outro eu, forte,
Sagaz, tinha nos olhos
O brilho da atitude
Que a mim falta.
No sorriso limpo, a clareza
De espírito que há muito busco.
Não reconheci a silhueta
Que ali se apresentava.
O espelho continuava a mostrar,
Queria que eu visse, os cacos
Não são para colecionar.
E na ilusão o mesmo reflexo
Indaga-me: quem é você?
Indiferença
Você me olha como se não me conhecesse,
Como se dobra um papel que um dia foi
Importante...
Mas hoje é um mero pedaço de papel.
Ainda tenho suas lembranças a marcar-me,
A vara curta, ainda cutuca o animal,
E sua estocada bate fundo arrebentando-me.
Hoje só tenho suas lembranças, pois você
Resolveu apagar as minhas.
Seus gestos, sorrisos, estão muito vivos
Em minha memória.
E eu para ti?
E eu...
E...
...
Monday, September 04, 2006
À Minha Esposa
Profundos nesses tons brilhantes.
Enfeitram seu rosto reluzentes
Em lindo sorriso de diamantes.
Molduram a sua face de fino langor,
Figurados em páginas de alegria,
Que faz-se perene como o amor.
Envolvendo-me com sua harmonia.
Olhos cor de esmeralda penetrantes
Que enfeitiçam-me e faz-me pirar.
Quando estão estes vibrantes
Com fino trato querem me hipnotizar.
Figuram como as janelas da alma
Por onde se deixa ver a sua essência.
Me tens em tuas mãos à palma
Que me faz ter mais paciência
Olhos de esmeralda lindos, benevolentes
Atentos a todos os movimentos meus.
Que essas armas vorazes e potentes
Conquistem-me todos os dias em apogeu
Elliot Gould
Saturday, August 19, 2006
Nem sempre é o que espero
Isso sim é importante.
Porque foi prá isso que vim.
Há quem não saiba ou não entenda,
Mas as linhas da incontinência são absurdas
Ante a prosperidade de vida que vislumbro.
Nem sempre é o que espero: estar infeliz.
Mas às vezes acontece...
Para que eu tenha total visão do tudo
Que me enlouquece, me atordoa...
Empalidece.
Nem sempre é o que espero
Mas às vezes acontece.
Monday, July 24, 2006
Nunca é um longo tempo
Porque nunca sabemos quando é o nunca.
Nunca pode significar uma eternidade
Ou nunca significar.
Nunca é tempo de chorar ou de sofrer,
Pois nunca é um longo tempo.
Nunca é longo, pois quando estou contigo
Sou muito feliz e não vejo nunca passar.
O nunca pode estar tão perto
Como nunca estar.
Apenas eu nunca vou te esquecer
Porque nunca é um longo tempo.
Carência
De te abraçar,
De te beijar,
De te amar.
Ansiei com volúpia,
O teu carinho,
Em teu colinho
Com teu ombrinho.
O teu consolo,
Do teu jeito,
Com suas mãos..
Mas você chegou,
Não me abraçou,
Nem me beijou.
Sem teu carinho,
Nem no teu colinho,
Sem o ombrinho.
Fiquei estupefato!
Me vi desconsolado,
Fiquei sem jeito,
Nas tuas mãos,
Sem minha voz,
Na minha mente,
A lhe dizer: te amo.
Saturday, July 22, 2006
Ventos
Para onde, não sabemos.
Trazem coisas que só eles sabem,
Que nós não entendemos.
Assobia forte avisando que chegou,
Levando consigo antigas lembranças,
Velhas mágoas,
Antigas amizades.
Ispiram ora confiança, ora cumplicidade,
Sopram para longe tudo o que ficou.
Fico a olhar este amigo, que às vezes
Me é inimigo
Sua truculência que
Fortalece,
Enrijece,
Acaba por nos conquistar.
Pai da brisa que traz,
A paz,
O silêncio,
A mansidão
E a concórdia ao nosso coração.
Sopra,
Sopra,
Só...
pra...
Em seu olhar
Após muito tempo,
Acho que encontrei
Uma coisa linda,
Com a qual sempre sonhei.
Não sabia o que era,
Nem mesmo se iria encontrar.
Mas o brilho em teus olhos
Fez-me recordar,
E o que quer que eu
Procurasse eu encontrei
Em seu olhar.
Thursday, July 20, 2006
Ser Poeta - Flor Bela Espanca
Tuesday, July 18, 2006
Lin Yutang
Monday, July 17, 2006
Emmet Fox
Aristóteles
William Shakespeare
La Rochefoucald
Thursday, July 13, 2006
Onde vamos parar?
Como é possível num mundo tão real
essa história que mais parece aquelas
que a gente lê nos gibis.
Como poderemos algo contra esse
sistema instaurado e apoiado pelas
autoridades constituídas?
Onde vamos parar?
Com essa juventude alienada,
que nada sabe e nada conhece,
além de não querer nenhuma responsabilidade,
sobre nada nem coisa nenhuma.
Onde vamos parar?
Como deixamos tudo isto acontecer?
E como aconteceu de novo?
Vamos parar?
Onde, meu Deus?
Onde vamos parar...
A Divina Comédia
Percam as esperanças, estamos todos no inferno"
Dante Alighieri
Tuesday, July 11, 2006
Floresce meu jardim
para renovar-me.
Floresce meu jardim quando faço amigos,
rejuvenescendo-me.
Floresce meu jardim as palavras de amor as ditas e as escritas,
E restabelece-me as forças.
Floresce meu jardim, quando uma criança sorri,
pois ela mostra-me a vida que tenho pela frente.
Floresce meu jardim a família que tenho,
porque dela vem o meu caráter.
Enfim floresce meu jardim amar, e me fazer amado
Porque nada desta vida vou levar, mas sei que se eu amar
Fica meu amor entre aqueles que me querem bem e assim
Continuo a viver e perpetuar o meu amor.
Friday, July 07, 2006
Obrigado Senhor!
Pois meu rochedo é o Senhor dos Exércitos, cujo nome é poderoso e santas as suas obras.
És meu Deus, meu refúgio. A minha habitação está sempre segura, quando alicerçada em Deus.
Obrigado Senhor pela dádiva da vida e por todos o meus dons, pois sei que vem de Ti tudo que sou e tudo que tenho. Tendes sido generoso para comigo e não posso ser ingrato a ponto de não olhar para o lado e perceber que Tu estás aqui, comigo ao meu lado. Batalhando a minha guerra. Obrigado meu DEUS lindo, que tudo me dá gratuitamente! Te amo Senhor!
Muito Amei
Thursday, July 06, 2006
Como Kafka
E nas cinzas fênix me fiz.
Bati asas e alçando vôo,
Pus meu traçado alado, acima
da lei substancial, que me martiriza,
E quer me escravizar.
Em respeito a mim mesmo voei.
Como Kafka, andei pelas paredes
do mundo, e dei asas à ilusão!
As coisas que perdi pelo caminho
Carla, meu amor a você meu tudo. Te amo!
Eu cheguei a deixar
Vestígios pra você me achar
Foi assim
Que entreguei meu coração devagar
Eu tentei te roubar
Aos poucos pra você notar
Que fui euTe guardei
onde ninguém vai tirar
No fundo dos meus olhos
Pra dentro da memória te levei
Amor você me tentou
Oh! Carla
Eu te amei como jamais
Um outro alguém vai te amar
Antes que o sol pudesse acordar
Eu te amei
Oh! Carla
Joana D´arc disse em 17/07/1429
"Gentil roi, maintenant est faict le plaisir de Dieu"
"Gentil rei, agora está feito o prazer de Deus".
Joana D´Arc de DomRémy, disse isso ao fazer coroar o rei Carlos VII da França, fazendo se cumprir as profecias que através dela se realizavam na guerra dos cristãos contra os hereges.
Wednesday, July 05, 2006
Música
Have a fun everybody!
http://www.dgrh.unicamp.br/natal2004/natal_dgrh_2004.html
Histeria
O que há, é o que é.
Aspire, respire, inspire.
Porque entrou e você não viu,
Passou e não percebeu,
Aconteceu e já foi!
Esquece.
Você não entende.
Brilho estonteante do negro céu,
Que na imensidão escura se apraz.
Guiando o caminho dessa nau,
Que desorientada navega.
No forte balanço das ondas,
Em suas tempestivas águas.
Marinheiros medrosos,
Lutam por manter firme sua fé,
Ao ver o vulto que na névoa se faz
Na força do vento, que os impulsiona
Os arremessa, balança e os vela.
Coragem!
Apaguei tudo e saí
Me encontrei, te perdi
Te reencontrei, me desesperei,
Pois a vida havia passado .
Você não ligou,
Nem chorou,
Nunca me viu.
Mas eu sei o que sentiu
Dava prá ver sua pele suando,
Suas veias inchando.
O sangue a preencher-lhas
E tive certeza do que sentia
Mas passou.
Novamente...
Apaguei tudo e saí