A flor é beijada pela boca
Murcha que desmancha a vida
Em pétalas de seda e palavras-corrente.
Que decepa o broto em caule espinhoso
Ungindo o tempo que resta ao que
Está velho, dando passagem ao novo que vem,
Movendo o alvorecer com punho próprio.
Traz a passagem, o trânsito no seio
E a nova virgem que chega com sua boca sedosa
Ama intensamente seu primeiro estágio
Maturando outra flor, para um novo tempo,
Antes que seja-lhe tirado o título de anjo.
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