Hoje tentei libertar as borboletas
Que populam meu estômago.
Como quem vasculha o inconsciente
À procura de cavidades indeléveis,
Suscintas à minha vontade.
Alheias ao andar da carruagem...
No tropelo sôfrego,
Do pensamento inquieto,
E no apelo da Vitória,
Que eu dera por certa.
Ingenuidade essa minha.
Elas não saíram e ainda estão lá.
Dá para sentir sua asinhas batendo,
E estas, loucas por liberdade!
Anseiam como eu ver a luz do sol,
Ou quem sabe a luz no fim do túnel.
No comments:
Post a Comment