O sono que me é tão caro não vem,
E as horas, passam bem lentamente.
Dez segundos levam um eternidade,
Para se cumprir.
Ouço no escuro à luz de velas, o tic-tac
Desse meu companheiro de vigília que
O tempo todo fica a lembrar o sonho,
Que deixei de sonhar, as oportunidades
Passadas e deixadas para trás.
Tic-tac...
Me cutucando como a dizer: ei amigo,
Esta noite estou aqui, me ouça um pouco
Antes de irdes repousar.
No colchão, outra companheira
Que também foi expulsa da cama por
Enormes pernilongos-zumbis que vieram
Compartilhar o tic-tac do relógio
Conosco, dentro da noite escura!
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