Suspiro o pranto que intérmino
Se abate sobre mim, o espanto,
Encadeado rodeia-me o extermínio
Que na dor me cerceia tanto.
Manto pesado que chumbo parece
Escarnecido o mundo nos conhece.
De violências torpes quais paixões,
Encarcerados que somos em caixões.
Livre domina o odioso Mal
Que nas moradas faz e aparece
A doutrina ditada em Tao,
As cadeias assim amolesce.
Transeuntes que desfigurados,
De transtorno como se apetece.
Cheios de marcas esses odiados
Com que grau nos enfurece.
Caos, tortura-nos com a podridão.
E nossas almas tornam-se eretas.
Enclausurados estamos nesta questão,
De negociatas tais que nos impetras.
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