Asas de querubim
abano, abandono
causas sem fim.
Estronda a Voz no trovão
revoada de anjos em festa.
No Paraíso a grande celebração.
Aura de luz incandescente,
festejo eterno, comemoração.
Vitória da vida sobre a morte
paixão de Cristo, ressurreição.
Prescrutam o dom, a vida, o valor
Inveja do Divino pelo demoníaco,
será a vida morte ou será a vida amor?
Paradoxo de leis e mandamentos
Tábuas quebradas, bezerro de ouro.
Da serpente a cura, olhares falsos.
Falta de fé lamentação e tormentos.
Liberade ansiada por Israel,
Ânsia eterna de chegar, ouvindo
de Aarão e Moisés as ladainhas,
terras e mais terras novinhas.
Que pôde o povo achar, quando aquele
sobe ao monte para rezar?
Quarenta dias de jejum e abstinência,
fome de louvor e a decadência.
Mas a morte vem tocar seus escolhidos
e eis que os joelhos de novo se dobram
a consciência de outrora estes recobram.
Vendo a grandeza de Deus se manifestar,
com gesto puto e simples vem seu povo salvar.
Aos mesmos que antes o bezerro de ouro
foram adorar.
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