Vida entrecortada de lábios leporinos 
Por trás dos papéis de vento 
Na sangria desatada de manter-se única no ar, 
Cede ao cerol que outra vem cortar. 
Cauda que esvoaça ao sabor da brisa, 
Suporta o peso da pressão atmosférica. 
Quem melhor que tu para ser manejada 
Vai levando consigo os meus pensamentos. 
Ao campeão a última pipa que cair será troféu, 
Sorte a do apanhador, que corre veloz como raio a buscá-la 
Em seu sorriso compartilhado com o herói empinador 
A dor da desgraça infame de força maior. 
Degladia ferozmente tentanto salvar seu prêmio, 
Vence pela fidelidade de um estilingue escondido. 
Contra o soco inglês do germânico seu inimigo, 
Segue caminho confiante, que de volta ao lar feliz refaz.
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