Wednesday, December 05, 2007

Boas Festas


Eis que trago o Natal em meus braços.
Intercedo, para que ele nasça todos os dias em tua vida,
Ao invés de somente todos os anos em dezembro.

Que seu olhar doce e juvenil
Traga para tua vida Paz, amor e
Muita vida, vida em plenitude.

Eis meu desejo de um Feliz Natal para você,
Receba meu Menino Rei e seja sempre feliz,
Agora e em todos os Natais de sua vida!

Boas Festas e um Feliz Ano Novo!!!
São os votos de KK e Carlinha

Thursday, November 08, 2007

Olhos famintos

Olho pela janela da minha alma,

E devoro tudo que os meus olhos alcançam.

Na volúpia por êxtase, inebriei-me de ti.

Nesse incontável desejo de tudo experimentar,

Absorvo cada cor, cada pele, cada essência

Para dentro de mim e tudo isso fica misturado.

Causando-me ânsia e desejo de mais e mais,

Mergulhar em cada partícula íntima e serenamente.

Sentir o pulsar de cada uma delas e assim,

Poder saciar essa vontade que aparenta mil vezes,

Maior que o próprio ser que a sente.

Nada tão esperado, mas, inconsciente em mim.

Uma criatura inacaba que busca sua outra parte.

Tempestades amorais

Tempestades amorais
De raios psicodélicos
Em armações de guarda-chuvas
Girando a grande revolução
Que nunca vem, que nunca chega.
Ventos do moinho fantasma de Dom Quixote
Espalham quimeras execridas por toda parte.
A acidez do limão não é relevante mas
Devaneios à parte: sonho algo diferente!
Em meus sonhos os dragões têm
Braços e mãos, e soltam fogo pelos olhos.
Duros de vencer, exercem seu poderio
Sobre os mortais enjaulados em seus sonhos
E buscando tomar-lhes o tempo que têm
Destrói-lhes a família, os sorrisos e a esperança.
E os heróis, poucos hão, que terão a coragem
Necessária para levantar,
Sejam suas armas ou suas bandeiras.

Wednesday, November 07, 2007

Linda menina

Você uma máquina de Clarices furiosas,

Reunidas e disparando tinta contra o papel,

Rebuscando as folhas opacas e finas,

Entrincheirando os inimigos verbais

Em seus quartéis-generais.

É bater continência ao nulo,

Bater com a cabeça no muro.

Sentir o entardecer chegar,

Degustar as soluções sociais,

Que nunca chegarão.

Ler você é ser um pouco Drácula,

É beber o sangue quente na veia a tilintar,

Sabendo que ali há puramente, vida!

A gratidão

A gratidão é o único tesouro dos humildes.
William Shakespeare

Nossas dúvidas

Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que,
com freqüência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar.

William Shakespeare

Tuesday, October 23, 2007

Acordo Psicológico

Peguei minhas verdades e misturei-as
Com metáforas e paradoxos, triturei-os juntos
No liquidificador e, eis que nada sobrou, vi no que deu.
Uma tira de micro partículas, enxovalhadas
Pelas vozes que povoam minha mente.
Quente, sempre latente.
Essa noite eu não dormi, minha caixa pensante
Não desligava. Tive de forçá-la a relaxar.
Mas foi difícil convencê-la, tive de usar de
Artífices muito e ser muito esperto.
Com muito custo fizemos um acordo:
Eu fingia que nada sentia e ela que dormia.
Era quase impossível, pois à beira do abismo
Via plantada a inútil tentativa, porque eu achava
Quem mandava era eu e fingia não saber
Que ela não obedeceria, senão à sua própria...
Vontade.

Tempestade

O vento sopra assobiando,
As nuvens juntam-se no ar.
O céu inteiro se fechando,
Numa aragem a ficar.
E a poeira vai passando
Dando cenário ao lugar.
Os pingos vêm de vagarinho,
Deixando a vida toda úmida.
É como se o céu chorasse,
Por um olhar a implorar.
Se estendendo sobre nós.
Pra que possamos nos salvar.
E nesses pingos há magia,
Tem luz, amor e há carinho,
Que nos restaura toda a vida,
E o nosso externo se modificará.
Aí, dá pra sentir a sua essência,
Que tudo envolve, tudo sacia.
Então a terra se refaz,
Um novo dia surgirá.
Eis teu Espírito como quem,
Outro igual não mais terá.
Não há mais o que temer.
Pois foi-se embora a tempestade,
E a brisa leve da bonança, sopra sobre nós.

Thursday, October 18, 2007

Passos Firmes

Os raios do sol dirigirão meus passos agora.
Eles me indicarão onde quero ir.
Sigo seu brilho e tento ser eu mesmo, sempre...
Mas tem sempre algo no caminho,
Me pedindo para ser outro.
Para fazer diferente.
A sorte que me é dirigida nem sempre a alcanço,
Mas, meus passos firmes ficarão no chão
Me mostrando o que devo fazer e sigo sem errar.
Porque faço o que é certo e busco sempre a luz,
Dos raios que me iluminam para caminhar.
Seu brilho é certo sobre mim.
Sua força é minha força, agora tudo está claro!
Sinto a vitória alcançada pouco a pouco,
Mas sempre haverá luta.
Vejo sua mão estendida, nenhuma outra é capaz
Sustentando e me dando a força que refaz.
Então eu sigo em frente e serei feliz,
Pois é o que Tu queres prá mim e eu,
Vou seguindo seus passos e eles são firmes e
Me levam até Deus.

Friday, October 05, 2007

Às Borboletas

Hoje tentei libertar as borboletas
Que populam meu estômago.
Como quem vasculha o inconsciente
À procura de cavidades indeléveis,
Suscintas à minha vontade.
Alheias ao andar da carruagem...
No tropelo sôfrego,
Do pensamento inquieto,
E no apelo da Vitória,
Que eu dera por certa.
Ingenuidade essa minha.
Elas não saíram e ainda estão lá.
Dá para sentir sua asinhas batendo,
E estas, loucas por liberdade!
Anseiam como eu ver a luz do sol,
Ou quem sabe a luz no fim do túnel.

Abstrato

Não me peça certeza do talvez,
Pois o abismo você sabe, é fundo.
Só não tanto quanto minha alma
Que é qual um buraco negro, que
Suga tudo ao seu redor e ainda
Assim não se farta. E tudo o que
Tenho nesse instante dúbio é
Justamente a falta dessa retidão,
Constante que, parece me
Devorar deixando-me apenas os
Ossos ressequidos.
Talvez é talvez e, eu sou imune aos
Raios desa tempestade toda.
E não vou cair de novo em espiral,
Para outra vez me perder.
Mas quero sentir seu toque seguro
Para poder pegar mais uma vez a
Tua mão e ter a única certeza,
Que posso ter: a de que valeu à pena.

Subjetivamente

Uma cascata de palavras invadem minha mente
Crucificando meu ser e aleijando-me até
Mesmo de ver o que há no intelecto,
E meu coração é um abismo sem fim neste dia.
Então percebo que não são as águas, mas as
Correntes de pensamentos alheios aos meus
Que conturbam minha paz, meu íntimo.
É necessário parar e subir ao monte para
Olhar tudo lá de cima e o que quer que tenha
Feito eu me sentir assim, não é nada dentro mim.
Portanto não pode me afetar tanto assim.
Que razões têm esses caminhos que não são os
Meus, para atrapalhar meus sentimentos
Que ficarão presos nessa gaiola humana que sou?
Subjetivamente é assim que escolhi para ser.
Outro não pode me ordenar que eu pense ou veja
O que ele quer e sim só o que sinto em mim.

Sunday, September 30, 2007

Prisioneiro

Preciso é, transpor a barreira
Que me impede de exercer
Os sentidos
E veda minh´alma de ser
Clara em sua essência plena.
Necessário se faz enxergar com a
Consciência interior, que existe outro
Eu, e que esperneia acorrentado
Pdindo liberdade.
Quero respirar de forma a revelar
As metáforas e paradoxos contidos
E misturados dentro de mim.
E assim pleno, ser eu mesmo,
Simplesmente.

Friday, June 15, 2007

Evolução do nada

Insólito como o interno do ser,

Instável, como o magma dos vulcões.

Suscetível aos pequenos toques,

Sossobrável se questionado for,

Evolução que caminha para o nada.

Manifesto Mudo

Pego meu giz de cera e
Rabisco, no escuro abismo da alma,
Minha mensagem indecifrável.
Quem a vir saberá do que se trata:
Meu manifesto mudo, da eterna
Luta em mim travada.
Das forças que degladiam-se, sem
Que nem eu mesmo imagine
Um vencedor. Mas sei que haverá um.
Este conquistará o espaço do Outro,
E se imporá um novo ritmo,
Uma nova cadência que me comandará,
Por inteiro.
Sinto medo e um calafrio
Percorre a minha espinha.
Olho na linha do horizonte e o que quer
Que eu veja não torna mais claro
O meu entendimento...

Wednesday, May 23, 2007

Beijo na Cicatriz

Beijo na pele,
Cicatriz de póros.
Velocidade intensa,
Árvores choronas
que balançam vidas.

Verbo, selo estridente
Peixe que nada a suspirar por ar.
O que acaba com a paixão é seco,
Mesmo que haja ósculo molhado.

Na vitrine o exposto tá dentro, e
O reflexo não é inverossímil.
A correnteza leva água e sal
Mesmo à ferida que ainda não fechou.

O que ganho, gasto com o uso
Para alegria de alma morta.
Memórias congeladas que guardo para depois
Volto e reencontro o mesmo beijo.

Tuesday, May 22, 2007

Toque Abstrato

Guarde-me na luz dos teus olhos.
Se puder, grave-me na sua consciência
E sempre que sentir vontade, encontre-me lá,
Junto aos seres oníricos que habitam sua mente.

Não quero ser lembrado como lenda,
Tão pouco ser esquecido como mala,
Em um canto qualquer do seu coração.

Toque-me todos os dias sempre que sorrir
Saiba que estou nos seus lábios.
Alise-me entre o fios de cabelo que populam tua cabeça.

Sinta-me no sabor dos teus gestos mais exóticos.
Veja que estarei em tudo que você fizer.
Quer seja na lembrança, quer em gestos,

Principalmente os mais abstratos.
Mas sempre estarei lá.
Busque-me e acharás.

Figuras de Linguagem

Púrpura vontade
De estilhaços de antíteses
Ao som de metáforas que
Esfoliam o espírito em forma de gênese.

Poema curto
Tingido de metonímias
Embalado na metalinguagem pungente

Estes teus lírios róseos
Em punhos de linguagem
Inacessível, rompem em verbos
Intransitivos e almas alquebradas.

Esquece teu objeto direto
Intransponível tanto quanto inalcansável,
Que mostra o belo do teu lírico interpessoal.

Wednesday, April 25, 2007

Gosto do poema


O gosto do poema não me sai da boca,

Talvez por isso o louve tanto.

No sentido das palavras

Vislumbro em si todo o encanto.

Cada verso ali contido é como

Hipnose em xícara.

Bebida de gole à gole que as mãos

Me trazem em ciclos.

Em todo ele esse cheiro de metáforas

Espremidas do caule mor, donde

Advém minhas expectativas

Sunday, April 08, 2007

Outono

Sensação, secura
Folhas soltas à tua brisa.
Brotos que se recolhem para mais tarde.
Nuvens que dançam escondendo a luz do sol!
És chuva contida em bemol constante.
Veio, mas, ainda não está.
Indefinido você, cinza igual ninguém.
Melancólico e triste desatino...

NÃO DEIXES

NÃO DEIXES QUE EU ME PERCA NO MEU DESVARIO
E COM ISSO PERCA VOCÊ DE VISTA.

NÃO DEIXES QUE EU AO OLHAR O PÔR-DO-SOL, ME AFASTE
DO MEU REAL OBJETIVO DE VIDA, QUE É VOCÊ!

NÃO DEIXES QUE EU AO FALAR DE AMOR,
EXALTE OUTRAS BELEZAS QUE NÃO A TUA.

NÃO DEIXES E NEM PERMITAS QUE EU ME CONFUNDA NO
MEIO DO BARULHO TODO DESTE MUNDO E COM ISSO
PERCA MINHA VONTADE DE SILENCIAR QUANDO PRECISO FOR.

POR FAVOR EU TE PEÇO: QUE TU NÃO DEIXES QUE EU DESVIE
OS MEUS OLHOS DOS TEUS, E DESSA FORMA PASSE DESPERCEBIDA
MINHA COBIÇA POR TI.

AJUDE-ME A MANTER A LUCIDEZ, E NÃO DEIXES QUE A LOUCURA
ME DOMINE, MAIS QUE O AMOR QUE ME ATA A TI.

POR FIM NÃO DEIXES QUE EU VIVA DE SONHOS,
QUANDO TENHO VOCÊ POR REALIDADE MAIS LATENTE.

Thursday, February 15, 2007

A boca murcha

A flor é beijada pela boca
Murcha que desmancha a vida
Em pétalas de seda e palavras-corrente.

Que decepa o broto em caule espinhoso
Ungindo o tempo que resta ao que
Está velho, dando passagem ao novo que vem,
Movendo o alvorecer com punho próprio.

Traz a passagem, o trânsito no seio
E a nova virgem que chega com sua boca sedosa

Ama intensamente seu primeiro estágio
Maturando outra flor, para um novo tempo,
Antes que seja-lhe tirado o título de anjo.

Tuesday, January 23, 2007

Exibição

Cheguei para o trabalho
Lá estava a exibição.
Eu não acreditava que
Via isso dessa forma.
Era chocante, os policiais
Ao lado como se guardassem
Apenas mais um cachorro atropelado,
Mas tava lá prá quem visse.
Estirado no chão com a marca
Quem era o seu dono e fez o dano.
Que sina triste a do pobre coitado
Ainda no pleno sentido da palavra.
Foi executado, não foi a polícia,
Pelo menos não naquela época...
Será? Xiii.
A coisa já era assim.
Pobre de mim que não desconfiava.
Que não maldava os homens da lei.
Mas o corpo ali, ainda jogado
Era exposição, para quem visse.

Racha

Rodas de fogo
Asfalto em fúria.
Borracha queimada,
Marca o chão.
Faróis ferozes,
Iluminam a escuridão!
Saem velozes,
Em competições vorazes.
Com banho de sangue
Vítimas fazem.
Passeiam indefesos transeuntes
Que pela via trafegam,
Ante o medo de serem esmagados
Pelos possantes da noite, se entregam.
Diante da inércia
De milicos enjaulados,
Cujos procedimentos condenáveis
Transformam em lágrimas
Risos adolescentes.
Essa juventude transviada
Que ao longo dessa estrada,
Vão de encontro à senhora negra
Que com sua afiada foice
Decepa os filhos da Vida.

Primavera de Amor

Você chegou trazendo alegria ao meu coração,
Fazendo-me experimentar a vida com emoção.
Veio contigo a vontade de viver cada instante
Intensamente de perto, porque antes, era distante.
O teu sorriso iluminou o dia, vida minha.
Transformou em gozo a dor que eu tinha.
Em sua bagagem a felicidade fez morada,
Tornando-a sua companheira de caminhada.
Contigo a vida é sempre primavera,
Celebras a alegria mais que uma quimera.
Atirando lenha na fogueira da paixão,
O amor pede passagem nesse porto solidão.
Contagiou os lábios meus com o molhar do beijo seu,
Direção, segurança e cumplicidade você me deu.
Ensinou-me a quinta-essenciar a pessoa amada,
Valorizando cada minuto dessa linda jornada.
Enfim, você mostrou-me que na vida, imensa é a batalha,
Que o amor muitas vezes tarda mas não falha.
Que vencer nem sempre é importante, mas sim competir,
Mostrando ao amor quem se é, com o simples gesto de amar.

Essa Coisa

Essa coisa como onda,
Vai e vem.
Leva e traz,
Sobe e desce,
Tanto bate que até amolece.
Essa coisas que dá náusea,
Extasia e acalma.
Refresca e fogo põe,
Às vezes a alma expõe!
Rasa e profunda,
Pequena e grande,
Forte e frágil.
Essa coisa
Dentro de nós,
Chamada: amor!

O Mensageiro

Ouço uma voz!
É uma voz nem sempre de paz,
Tira a vida do calabouço
E à alma conforto traz

Às vezes ela clama,
Outras só reclama.
Dias sussurra,
Noutros murmura.
Mas sempre a ouço.

Ouço seu soluço quando chora,
Penso nessa boca a me dizer,
Tudo isso que escuto.
Às vezes me calo, finjo-me de mudo,
Mesmo assim ouço.

Porque ouço? Ouço, ouço, ouço...
Esse eco vindo de um esboço,
De vez em me sufoca,
Apertando meu pescoço.

Quem será este ou esta,
Que se faz ouvir dentro de mim?
A balbuciar esse som estranho e confuso,
Deixando-me em parafuso?

A voz diz: eu sou o mensageiro
E trago uma súplica da
Sua consciência que pede: liberta-me!

O Trenzinho

Como corre o trenzinho,
Quando passa pela vila
Da montanha encantada
Vem chegando e apitando,
A população chamando
Para nele embarcar.
Nem precisa de bilhete
Se a alegria é o filete,
Que agora o faz andar.
Mas precisa estar em dia,
Vida plena em harmonia,
Para este trem pegar.
E o trenzinho vai passando
E esperando quem deseja viajar,
Há algum lugar de sobra,
E lá na curva ele dobra
Para o túnel atravessar.
Até mesmo os que choram
Ao trenzinho imploram
Para um dia os alegrar.
E o trenzinho vai levando
Passageiros que sonhando
Sua estação encontrar.
Seja ele, seja ela
Seja bicho ou seja gente,
O que importa realmente
É estar sempre contente
De um jeito só da gente
Para a vida aproveitar.
O trenzinho a fantasia
Irradia todo dia,
Um jeito novo de sonhar.
Quem tem olhos bem abertos
Fiquem alertas, fiquem espertos
Essa é a maneira de sonhar.
Como corre o trenzinho
O trenzinho como corre,
Como corre, como corre,
Como corre, como corre.

Nefasta Adoração

Asas de querubim
abano, abandono
causas sem fim.
Estronda a Voz no trovão
revoada de anjos em festa.
No Paraíso a grande celebração.
Aura de luz incandescente,
festejo eterno, comemoração.
Vitória da vida sobre a morte
paixão de Cristo, ressurreição.
Prescrutam o dom, a vida, o valor
Inveja do Divino pelo demoníaco,
será a vida morte ou será a vida amor?
Paradoxo de leis e mandamentos
Tábuas quebradas, bezerro de ouro.
Da serpente a cura, olhares falsos.
Falta de fé lamentação e tormentos.
Liberade ansiada por Israel,
Ânsia eterna de chegar, ouvindo
de Aarão e Moisés as ladainhas,
terras e mais terras novinhas.
Que pôde o povo achar, quando aquele
sobe ao monte para rezar?
Quarenta dias de jejum e abstinência,
fome de louvor e a decadência.
Mas a morte vem tocar seus escolhidos
e eis que os joelhos de novo se dobram
a consciência de outrora estes recobram.
Vendo a grandeza de Deus se manifestar,
com gesto puto e simples vem seu povo salvar.
Aos mesmos que antes o bezerro de ouro
foram adorar.

Força Estranha

Hoje estou daquele jeito que não gosto,
As pessoas me olham estranho aposto.
Julgam sem saber o que se passa,
Confundem tudo o que a eles ultrapassa.

Como me resolver se não sei de onde vem,
Isso passa por cima de mim como um trem.
Fico a olhar o infinito e tento descobrir,
Porque isto me machuca e vem me ferir.

Um angústia me invade toma conta do meu ser,
Me entristece mina minhas forças, pode crer.
Espero um antídoto para voltar a ser quem sou,
Que destrua essa força estranha que louco me deixou.

Não consigo me libertar, sinto-me sozinho,
Por estar nesse estado sou estranho no ninho.
Tentando esconder de todos o que me domina,
Essa força estranha que minhas forças extermina.

Choro, sofro quase sempre desse mesmo jeit.
Mas logo vem você e entra em meu peito.
Como força vigorosa de esplendor me arrasta
E o breu que sobre mim pesa tu afasta.

Seu beijo me entorpece e faz-me esquecer
A dor, o sofrimento que existia em meu ser.
Preenche-me todo com seus amor e me envolve,
A paz que muito preciso, teu sorriso devolve.

Ciúmes

Sentimento amargo, azeda o coração.
Fruto sem sentido tira-nos a razão.
Aflora mágoas passadas, traz a podridão.
Fina lâmina que corta do amor a ligação.
Aloja-se tão feio em tão bonito coisa tão feia?
É traiçoeiro como a aranha e sua teia.
Corrói como traça a parede interior,
É capaz de destruir até o mais belo amor.
Como senti-lo quem convive com a paixão,
Se quem ama confia, tem o pé no chão?
Alveja as almas, afogueia e ainda atiça
Desregra com o ódio, anula a justiça.
Longe de mim óh perfídia imoral,
Veneno sangrento de áspide mortal.
Que estraçalha e mata o "animal"
Que és feição, do próprio mal.

Cai a chuva

Cai a chuva, espelhos d´água no chão
Tão esperada, não molha o sertão.
Qual será o motivo dessa privação


Desse líquido nessa terra então?
Fecha o tempo e a chuva não cai
Olhem para o céu e assim pasmai!
Aberto como uma janela reluzente,

Chuva não vem, sede o povo sente.
Que dizer do desleixo lá do alto,
Quando céu e terra com seu arauto

Não querem o chão molhar?
Mas não crer seria pior, do que duvidar
Sem esperanças da terra escutar
Se a chuva quer mesmo os castigar?

Feição Angelical

Amo-te, não como homem ama mulher.
Amo-te pela tua singela feição angelical,
Qual neve em noite de natal, amo-te!
Amo-te, não porque quero ser amado, mas
Amo qual enamorado sem querer nada quer amar.
Amo pela simples razão de existir e ser,
esta linda pessoa em meu viver.
Amo-te quando choras ou quando ris, amo-te.
Amo-te com carinho, qual noite devagarinho,
surgindo vem.
Amo-te tão meiga e linda, sabendo como sabes,
que somente te quero bem.

Sensação

Sensação
Uma revolução acontece.
Às vezes me faz falar,
Outras me emudece.
Carreira,
poeira,
êxtase,
ênfase.
que loucura, tudo isso logo em mim?
que sou tão dono do meu desejo,
da minha ira e do meu desejo,
da minha ira e do meu festejo.
alegria,
sonho,
realidade,
paz e ainda mais a saudade,
de sentir de novo esse fogo
chamado paixão.
sedução que move os homens,
transformando suas vidas e
acalentando suas almas
fazendo-os sair do chão
e sentirem-se uma vez dependentes e
atraídos pela fragilidade e pelo amor,
de uma mulher!

Porta

Porta apertada,
fechadura rachada,
de rangido triste,
porque me comprimiste?

Elo semi-cerrado,
liga presente e passado,
tranca a nau que deriva,
e dos sentimentos me priva?

Ode rara que se transfigura,
maçaneta de aço em ternura.
Aperta e solta, desenrolar da dor
porque trancaste-me para o amor?

Thursday, January 18, 2007

Mito da caverna

Porque tenho que ficar trancado
Nessa jaula em forma de corpo,
Com esse pensamento em forma de bolha.
Inconsciente vejo as sombras na parede.
Mas elas não me dizem nada, pois,
Tudo sempre foi desse jeito.
Alguém me toca pedindo minha atenção,
Mostrando que um se liberta das cadeias.
Enquanto o algoz continua a chicotear,
Indicando que a direção dos olhos são
Para a frente, que não nos movamos.
Olho e só vejo o vulto na parede, mas tenho
Medo de manifestar alguma reação.
Foi-se ele, ninguém o viu sair.
Retorna este que outrora fora um dos nossos
Exprimindo sua mágica e mundana utopia,
Dizendo-me que estamos errados, que há sonhos,
Que há cores, existe um mundo fora esse da caverna
A ser desbravado, que há sorrisos,
Sol, flores, que existe música e liberdade.
Eu me calo e cabisbaixo não acredito
Que exista qualquer outra coisa além das sombras.
Desanimado ele se afasta e volta, alçando vôo
Para o seu outro mundo, recém descoberto.
Eu fico aqui com minhas cadeias e minha
Lamúria, penúria...

Pipas

Vida entrecortada de lábios leporinos
Por trás dos papéis de vento
Na sangria desatada de manter-se única no ar,
Cede ao cerol que outra vem cortar.

Cauda que esvoaça ao sabor da brisa,
Suporta o peso da pressão atmosférica.
Quem melhor que tu para ser manejada
Vai levando consigo os meus pensamentos.

Ao campeão a última pipa que cair será troféu,
Sorte a do apanhador, que corre veloz como raio a buscá-la
Em seu sorriso compartilhado com o herói empinador
A dor da desgraça infame de força maior.

Degladia ferozmente tentanto salvar seu prêmio,
Vence pela fidelidade de um estilingue escondido.
Contra o soco inglês do germânico seu inimigo,
Segue caminho confiante, que de volta ao lar feliz refaz.

Aqueles Dias

Deixo que se esvaia de mim
É natural que assim seja
Não seria muito bom você ficar.
Já há tempos gostaria que fosses
E não retornasses mais.
Desgosta-me pensar em você
É que você me sacode inteira
Arrasa comigo, com minha cabeça.
Se tento resistir, você me domina.
Se tens que vir então que venha,
Mas por favor, não mexa comigo.

Cebola

Você me faz chorar
E sei que é sem querer.
Não é que eu te odeie...
Mas você não me desce.
Sabe, até já tentei experimentar-te,
Tens algo estranho, eu diria até
Que você é meio ardida.
Mas há quem lhe ame e até a venere.
Mas comigo não!
O que não agrada aos olhos,
Me é difícil ao coração.

Lata de Lixo

Lata de lixo, que expõe meus sentimentos
Em forma de metáforas, espalhadas pelo chão.
Nada significam pois, nem um medo
Carrego nesta vida ou para além da morte.

Os campos de flores selvagens amarelos,
Me mostram a sua sinceridade natural.
Estampada em forma de honestidade
Que me concede todo o encanto.

De minhas intempéries creio pacientemente
Ouço mais que falo e, entendo tudo para
Depois argumentar e defender meu pensar.
Mas o que quero mesmo é à conclusão chegar.

A firmeza dos meus modos, diz que sou seguro
Que encontro em minha mente, forças que me
Sustentam nas jornadas imprevisíveis e assim
São os alicerces para eu seguir sempre em frente.

O desconhecido não causa-me medo,
Porque todo mundo chega aonde quer.
Não tenho medo principalmente do amor
Que é a força motora de minha vivacidade.

Nostalgia

Ainda ontem, vi minhas lembranças passarem
Por aqui, trazendo flashes da minha vida, que de
Tão enferrujados nem lembrava mais,
Que me deixaram com ar de nostalgia e bem estar.
Lembrar de minha infância me fez sorrir
Eu era muito alegre, danado e muito feliz.
Saudade das traquinagens que fazia,
Me divertir e curtir a vida foi isso que fiz.
Meus sonhos juvenis e puros sem malícia.
Às vezes era melhor não ter crescido,
Pois tudo muda ao nosso redor e em nosso interior
Quando nos damos conta, a vida já passou.

Quero minha paz de volta

Quero minha paz de volta,
Não quero mais ter de me preocupar com meus problemas.
E nem mesmo ter de sair cedo para chegar tarde em casa.
Quero minha paz de volta.
Não sei por onde me perdi, mas sei que o caminho não é este.
Sei que existem outras saídas, quero voltar e tentar de novo.
Quero minha paz de volta.
Quero meu tempo que se foi de volta, para que eu resgate
O cheiro fresco da minha vida que deixei para trás.
Quero minha paz de volta.
Quero ouvir os pássaros ao amanhecer e não ter pressa porque a noite já chegou.
Quero minha paz de volta.
Quero meu amor de volta, porque há muito já não sei o que sinto.
Quero minha paz de volta.
Porque aminha malícia roubou você de mim.
Quero minha paz de volta.
Por causa do perdão que deixei de dar e pedir.
Por causa das palavras ásperas que despejei no outro sem depois me desculpar.
Quero minha paz de volta
Não quero mais ter de recompensar para ser recompensado.
Quero minha paz de volta e também meu espírito lívido e puro.
Quero minha paz...

Anjo de luz

Sinto minha alma querer expandir-se
Como num onírico poema dantesco,
Esvoaçar-se e a se empregnar de luz.
É estranho, porque enxergo na escuridão.
Vou seguindo e os olhares
Se carregam de expressões.
Nas veredas pontos exatos de luz e trevas
Se misturam a cantos angélicos e gemidos
De velhas guerras intermináveis.
Sinto paz e minha alma irradia mais luz.
Fico contente, porque cresce o meu resplendor.
Que nada – diz uma voz de trovão que
Reboa por todo o universo.
- É que por trás de ti, caminha o meu Filho Jesus!

Quando as palavras

Quando as palavras me atormentam
Preciso jogá-las fora antes que fervam
E façam o cérebro processar os sentimentos.

Quando as palavras não dão trégua
À fúria dentro de mim, sinto que não haverá paz
Se eu continuar assim.

Quando as palavras dizem siga-me,
É preciso correr para não estagnar-me,
Dessa forma pertencerei à minha estrada.

Quando tudo que as palavras dizem,
É para que se deixe fluir o amor em mim,
Sorrio, pois é assim, que me realizo.

Apocalíptico

A possibilidade do infinito

É não ser absoluta em si mesma

Mas criar a possibilidade do absurdo.

Para o cético, não crer, já é alguma coisa.

Entende?

Então viva!

Não?

Você não mensura,

A grandeza do querer.

Questiono a metamorfose

Quer entender-me barata?
Como é possível e como se dará
Se nem mesmo a tu entendes...
Quer fazer caso foge primeiro
Esmaga-me o indagar
Esmorece-me o saber.
Não conheces a alegria
Tampouco o sofrer,
Ativa-te a ti próprio,
Que eu basto a mim mesmo.

Indecisão

Essa inquietação que me impulsiona
De vontade exacerbada o querer,
Se toma minha vida, rege meu andar.
Até onde posso ir, até quando?
Ando, corro e nem por isso
Chego a lugar algum.
O medo me cerceia as linhas possíveis
A trégua não me é possível fazer
Como escapar? Para onde ir, como?
Tendes tu a solução?
Dê-me a!

Metamorfose em cabos ópticos

As agulhas que tocam o vinil da minha vida gastaram-se.
O laser que lê o cd dos meus sentimentos pifou.
As fitas magnéticas onde estão contidas as minhas alegrias,
se perderam para sempre, no vago do infinito.
Deixando o meu três em um defeituoso e esquecido no tempo.
Minha memória cibernética registra conteúdos estranhos
à minha memória ram.
Que esvai-se em sentimentos complicados
e cheios de intensa velocidade.
A vida deixou de ser explêndida e passou a ser
Metamorfose em cabos ópticos encarcerados em meu cérebro,
Ou em meu disco rígido?
Nossa, que registro esquisito.

Almas gêmeas

Somos almas gêmeas, não almas irmãs

Gêmeas mesmo, metade da metade,

Que por bênção divina, se encontraram.

Se olharam, se amaram e amarão...

Sempre...

Alma que entende o outro só de olhar,

Que sorri e o outro sabe o que quer dizer.

Que não precisa pedir colo, um é do outro,

Sempre...

Somos alma gêmeas, dessas que vêm ao mundo,

Para iluminar e serem iluminadas, para guiar

Que facilitam o viver dos outros, que ajudam.

Amam desmesuradamente, que sorriem,

Vivem alegres e alegram-se um ao outro e seu redor.

Almas que sentem a distância e mesmo assim

Amam-se, buscam-se, entregam-se, fundem-se.

Sempre...

Sempre almas, para sempre gêmeas.

Girassol

Tu que giras, buscando teu sol encontrar.
Que se antena, para não ficar de fora.
Se em pétalas te despedaças, a querer alguém.
Gira mundo, gira a vida e volta tudo novamente.
Desabroche para a vida, se abra para o mundo e
descubra a si mesmo.
Se encante consigo e apaixone-se, por si mesmo
Pois o mundo gira, a vida passa e o tempo voa.
O tudo que se quer, conquista-se de dentro para fora.
Novo dia, novo sol.
Gira mundo, gira a vida e volta tudo novamente.

Meu medo

Meu medo é um arranha-céu
Cravado num abismo que
Não sei onde vai dar.
É como o cão que vai rosnando
E mostra os dentes como quando quer morder
Meu medo é a escuridão porque
A luz me é clara aos olhos.
Tudo que vejo em mim são chamas
Enternecidas que consomem o que toco
Porque a língua é espada e corta.
Nem tudo é certo para mim,
A única certeza é que meu medo
Não é da morte e sim da vida!

Particular

Meus pensamentos
Meus sorrisos
Minhas revoltas
o meu ódio,
a minha alegria
E o meu descontentamento.
A vontade de vencer pelos sonhos
Com a intensidade de sempre sentir.
O meu universo expandido
E minha vontade de dormir.

Anjo de Eros

Vejo mentalmente um lago de imenso azul,
No pensamento o rosto lindo de um anjo.
Que transcende ao tocar seu banjo.
Qual a virgem fugitiva de Drakul.

Mãos serenas que se enlaçam em mim,
Atormentando-me com sua alegria.
Enxertando em minh´alma a fantasia,
Exultando-se faz-me delirar assim.

Anjo lindo que do Eros descende
Em meu coração faz brotar o amor.
Que arreabata-me com sua tormenta e furor
Cuja paixão faz-se em mim e me acende.

Toma meu ser, sou todo seu faze o que quer
Olho para ti e seus olhos me dizem o que sinto.
Refletes por eles todo esse seu instinto,
Eu te pergunto: amar-me é tudo mulher?

Cada vez mais desperto

Hoje amanheci com um desejo imenso,
Uma vontade louca de tocar-te
De amar-te, devorar-te.
Mas não te vi, por isso não me saciei.

Hoje qui-la como nunca quis ninguém,
Amei-te como nada amei por quem.
De longe, perto me fiz e tudo por ti
Na estrada vago, desejando possuir-te.

Intrínseco em meus pensamentos
De pura malícia e ardor refrescante
Implorando os teus sentimentos
Que me são tão caros, pois és tão delirante.


E quando conseguir esse sentimento saciar
Verei como foi lindo e essencial me revelar.
Na imensidão do amor me perder, consumir
Porque de teus braços arianos não quero mais sair.

Assim, extasiado em sua boca a minha deitar
Com toda a expressão do meu sincero afeto
Desejoso da próxima vez que te encontrar
Eu esteja por ti cada vez mais desperto.

O frio

No relento desta noite que me acolhe
Traiçoeiras são as horas que ali passo.
E vendo o tempo esvair-se, sonho
Ou tenho pesadelos?
Inquieto-me...
O frio me assa os ossos e eis
Que a madrugada já me saúda
Anunciando um novo dia de esperança
Novo dia...
E essa esperança que não conheço a face?

Conspiração do Caos

Suspiro o pranto que intérmino
Se abate sobre mim, o espanto,
Encadeado rodeia-me o extermínio
Que na dor me cerceia tanto.

Manto pesado que chumbo parece
Escarnecido o mundo nos conhece.
De violências torpes quais paixões,
Encarcerados que somos em caixões.

Livre domina o odioso Mal
Que nas moradas faz e aparece
A doutrina ditada em Tao,
As cadeias assim amolesce.

Transeuntes que desfigurados,
De transtorno como se apetece.
Cheios de marcas esses odiados
Com que grau nos enfurece.

Caos, tortura-nos com a podridão.
E nossas almas tornam-se eretas.
Enclausurados estamos nesta questão,
De negociatas tais que nos impetras.

Wednesday, January 17, 2007

Salmo II, 10

Et nunc reges intelligite; erudmini qui judicatis terram"

Verso 10 do Salmo 2

"E agora compreendei, ó reis; instruí-vos, vós que governais a terra".

Tuesday, January 16, 2007

Sentidos

Encostar em você sentindo o seu calor
Sentir as nuanças do seu corpo feminino.
Beijar seu pescoço, e saber que você se arrepia.
Passar a mão por sua pele lisa e bem cuidada.
Falar bem baixinho eu te amo e ver os teus olhos
Brilharem e encherem-se de lágrimas.
E você agradecer com um lânguido beijo quente
Molhado, cheio de paixão, sinto o teu amor em mim.
Quisera eu ter olfato para sentir teu cheio, seu frescor.
Pois sinto que és minha em qualquer circunstância,
A qualquer momento, mesmo nos momentos de fúria.
Você está ao meu lado é para mim que voltas
Todos os dias e é muito bom que seja assim.
E todos os dias agradeço por esses sentidos.

Friday, January 12, 2007

Teus olhos

Teus olhos me revelam, paisagens silvestres
Em relvas de alegria, com sicômoros
Dolorosos a barrar o vento e a
Estilhaçar os fragmentos de mato fresco em seu langor.

Teus olhos são viagem infindável, cuja discrição
Se faz em verde presença de ilusão,
Cuja verdade se mostra esplendorosa
Em sorrisos de pedras preciosas, de imensurável valor.

Teus olhos corpo que não mostra sua forma física,
Pois a alma já lhe transcendeu com harmonia
Em beleza Infinita mui superior.

Teus olhos de inefável encanto que a
Doçura e simplicidade foi embalada em papel de presente,
Tecido pela natureza, em quem tem sua dinvindade inquestionável.

Wednesday, January 10, 2007

Divagação

Densidade angustiante, ante a
Partícula da vida, na imensidão
Cósmica do átomo infinito...
Passeio exótico da massa
Perfilada sem garantia de sucesso
No divã psicológico da divagação.
Corte epistêmico na carne, como
Na esfera da fé concebida e tida
Certa e infalível, tragédia humana.